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Brasil desafiado: Nova geopolítica internacional e o papel do Brasil

13.05.2025 | 13:30 - 15:30

Após um período de isolamento internacional sob o governo de Jair Bolsonaro, o Brasil retorna ao cenário global com o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva. As expectativas em torno do papel diplomático e geopolítico do país são elevadas, especialmente diante de eventos estratégicos como:

  1. Presidência do G20 em 2024
  2. Coordenação do grupo ampliado dos BRICS em 2025
  3. Sede da COP 30 em Belém do Pará, em novembro de 2025

Esses marcos oferecem ao Brasil a chance de se firmar como um ator relevante na política internacional. No entanto, o país enfrenta desafios consideráveis em um cenário global cada vez mais polarizado e marcado por disputas geopolíticas. A crescente tensão internacional — incluindo a disruptiva presidência de Donald Trump— lança incertezas sobre a capacidade brasileira de atuar como mediador ou de manter uma política externa independente.

Questões centrais:

  • Brasil e os BRICS: Como o Brasil lidará com a pressão de um eventual novo governo Trump? Será possível manter influência no grupo e, ao mesmo tempo, cultivar uma política externa autônoma?
  • Guerra na Ucrânia: O plano sino-brasileiro de paz foi rejeitado por Kiev. Qual o papel que o Brasil pode exercer em uma eventual negociação entre Trump e Putin?
  • Conflito Israel-Palestina: Em fevereiro de 2024, Lula afirmou: "O que o governo israelense faz contra o povo palestino não é uma guerra, é um genocídio". Quais são as consequências diplomáticas dessa declaração?
  • Crise na Venezuela: A tentativa de mediação com Colômbia e México fracassou. O governo brasileiro subestimou a resistência de Maduro em abrir mão do poder?
  • Ampliação dos BRICS: A entrada de países como Irã, Egito e Arábia Saudita fortalece ou enfraquece o papel do Brasil dentro do grupo? É possível estabelecer uma agenda própria frente à crescente influência da China?
  • Conexões entre política interna e externa: Como a política externa pode afetar os conflitos políticos internos, especialmente diante do julgamento iminente de Bolsonaro por tentativa de golpe?
  • Democracia e autoritarismo: Como o Brasil se posiciona entre um multilateralismo baseado em regras e uma geopolítica pragmática de “deals”?
  • Parcerias estratégicas: Em tempos de redefinição da ordem global, quem são os aliados e adversários do Brasil? É viável manter uma postura "neutra"?

Formato: Evento online
Data: 13 de maio de 2025
Horário: 18:30–20:30 (Berlim) | 13:30–15:30 (Rio de Janeiro/São Paulo)

O evento terá tradução simultânea português alemão

Painelistas:

  • Andreas Behn – Diretor da Fundação Rosa Luxemburgo no Brasil
  • James Green – Coordenador Nacional da US Network for Democracy in Brazil e presidente do conselho diretor do Washington Brazil Office
  • Mônica Valente – Membra do Diretório Nacional do PT e da diretoria da Fundação Perseu Abramo
  • Leticia Tura – Diretora Executiva Nacional da FASE

Moderação:
Luiz Ramalho (Fórum da América Latina de Berlim)
Myriam Sauer (Instituto de Estudos Latino-Americanos, Freie Universität Berlin)

Instituições organizadoras:

  • Fórum da América Latina de Berlim
  • Fundação Rosa Luxemburgo
  • Instituto de Estudos Latino-Americanos da Universidade Livre de Berlim
  • MECILA – Maria Sibylla Merian Centre, São Paulo

Outras instituições parceiras dos Diálogos Brasil-Berlim:
Fundação Heinrich Böll, Fundação Friedrich Ebert, Misereor, Pão para o Mundo, FDCL, KoBra, Brasilien Initiative Berlin

Horário e Lugar

13.05.2025 | 13:30 - 15:30

Online