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Antropologia do Esporte

O esporte é onipresente na vida cotidiana: em lugares públicos, na mídia, nas escolas e nos clubes. Por um lado, tornou-se um importante meio global e transcultural, mas, por outro, também está ligado a interesses econômicos-políticos nacionais e transnacionais influentes. O esporte tem sido utilizado como uma ferramenta para o nacionalismo e o colonialismo e é altamente relevante em termos da análise de gênero e do corpo. Nas últimas três décadas, os trabalhos antropológicos sobre o esporte se multiplicaram. Eles analisam o esporte em relação à mídia global, à migração transnacional e às práticas transculturais.

No campo da Antropologia Cultural e Social, estes temas são examinados particularmente com base nas categorias de diferença: gênero, etnia e origem social. O tema da pesquisa é principalmente esportes com bola, como futebol e basquete, que têm diferentes origens históricas locais e se expandiram de diferentes maneiras para diferentes regiões do mundo. Na América Latina, suas tradições remontam aos tempos pré-hispânicos. Elas se apresentam localmente de diferentes formas e variações. Como espaço social de negociação, é particularmente adequado, sob uma perspectiva etnológica, observar e estudar conflitos sociais locais e processos de agitação, tais como a negociação do poder e do espaço urbano, a sexualidade e as identidades de gênero, e a criação de novos espaços sociais e emocionais de pertencimento e modos de vida no contexto da globalização e dos processos migratórios.