A construção do Estado na América Latina: Redes transnacionais e transferência cultural entre as Américas de 1776 a 1850.
Instituto de Estudos Latino Americanos
Proposta de solicitação de financiamento através da DFG em fase de elaboração. Este projeto se encontra no quadro do SFB 700 “Governança nos espaços estatais ilimitados: novas formas de governar”.
Durante o período de transição de 1750 a 1850, surgiram na América Latina diversos espaços na perspectiva histórica que podem ser diretamente denominados clássicos com uma forma de nação limitada ou sem a presença do Estado na constelação colonial ou semicolonial a partir de 1826. Superar essa condição e levar adiante o desenvolvimento de construções autônomas em busca de um entendimento estatal ocidental eram algumas das metas centrais das elites transnacionais que, desde a segunda metade do século XVIII, expadiam cada vez mais suas redes pelas Américas. Como a dominação na América Latina recém-independente pode ser justificada e implantada ? Que instrumentos de poder foram utilizados e quais participantes não-estatais agiram como “Power Broker” (desestabilizadores)? Como se formou nesse contexto a conexão entre os participantes transnacionais que tinham idéias específicas, trazidas dos Estados Unidos, de como deveria ser o Estado e o governo?
A dimensão transnacional desse projeto expõe uma dimensão importante do “global e local no intercâmbio transnacional e continental” na história latino-americana.