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Eva Alterman Blay: Biografia

Eva Alterman Blay

Eva Alterman Blay

Eva Alterman Blay foi uma das primeiras pessoas académicas que tem pesquisado sobre o tema gênero pelas universidades brasileiras levando a cabo a fundação do NEMGE, Núcleo de Estudos da Mulher e Relações Sociais de Gênero do qual foi Coordenadora Cientifica. Possui graduação (1959), mestrado (1969) e doutorado em Sociologia pela Universidade de São Paulo (1973). Em 2018 recebeu o titulo de Professora Emérita da Universidade de São Paulo.  Seus temas principais são: mulher, feminismo, gênero, violência contra a mulher, imigração judaica e participação política.

Eva Alterman Blay nasceu na cidade de São Paulo no dia 4 de junho de 1937. Voltada para o estudo das condições de vida das mulheres, subsidiou as atividades de sindicatos, associações de direitos civis e, sobretudo, entidades feministas. Como presidente do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo, no governo Franco Montoro (1983-1987), criou a primeira Delegacia de Defesa da Mulher do país.

Desde a década de 1960 formou parte ativa nos grupos políticos progressistas, mobilizando-se contra o regime militar sob o general Humberto Castelo Branco, o qual chegou ao poder mediante um golpe militar em 1964.

Alguns de seus trabalhos mais importantes são: Trabalho, família e classes sociais em São Paulo (1972); Trabalho industrial x trabalho doméstico – A ideologia do trabalho feminino (1975); The Political Participation of Women in Brazil: Female Mayors (1979); Social movements and women’s participation in Brazil (1985); Inquisição, Inquisições - Aspectos da participação dos judeus na vida sócio-política brasileira no anos 30 (1989); Violência contra a mulher e políticas públicas (2003); Homicídio de mulheres – pesquisa e proposta de intervenção de Eva Alterman Blay (2008); Gênero, resistência e identidade: Imigrantes judeus no Brasil (2009) ; 8 de março – Conquistas e Controvérsias (2011). Eva Alterman Blay editou, entre outros, os volumes coletivos: 50 Anos de feminismo: Argentina, Brasil e Chile (2017); Gênero e Feminismos: Argentina, Brasil e Chile em transformação (2019).

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