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Dr. Caroline von Mühlen

Possui graduação em História Licenciatura Plena (2007) e Mestrado (2010) em História pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS. Foi professora de Ensino Fundamental na rede pública e privada. Atualmente é Doutoranda em História na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). É autora do livro “Degredados e Imigrantes: trajetórias de ex-prisioneiros de Mecklenburg-Schwerin no Brasil Meridional (século XIX)”, publicado pela Editora da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), em 2013. Tem experiência na área de História, com ênfase em História Social da Imigração Alemã, criminalidade e justiça. Também integra o Grupo de Trabalho: História do Crime e da Justiça Criminal (2009).

Endereço do CV: http://lattes.cnpq/5432386994202218

Contato: carolinevm7@gmail.com

 

Deste que vem às barras do Tribunal: Criminalidade e Justiça no Brasil Imperial (São Leopoldo, 1846-1871)

 

No dia 6 de abril de 1846, o vice-presidente da Província, Patrício Corrêa da Câmara, comunicou a Hillebrand que a Capela Curada de São Leopoldo fora elevada à condição de Vila, pela lei provincial nº 4, de 1º de abril do mesmo ano. Este foi um momento em que se deu a criação de um aparato político-administrativo, bem como a agregação e administração de um vasto território. A construção deste aparato incluía a formação de uma Câmara Municipal, uma Cadeia Municipal, de cargos políticos e de uma legislação própria para controlar as ações cotidianas das pessoas. O objetivo desta pesquisa é contribuir para uma História Social da Vila de São Leopoldo, através da análise da criminalidade e justiça. Assim, com o auxílio dos processos criminais do Tribunal do Júri e do Civel e Crime, pretendemos analisar os aspectos do cotidiano e as experiências vividas pela população da Vila de São Leopoldo, entre 1846 a 1871. Também é nosso objetivo traçar um perfil daquelas pessoas que buscavam o auxílio da justiça, como por exemplo, os autores dos processos, os réus e as testemunhas; bem como aspectos do funcionamento do aparelho jurídico local (Tribunal do Júri), observando, especialmente, a relação mantida entre a população e a justiça. Dito de outra forma, procuramos observar São Leopoldo e seus moradores, pertencentes ou não à mesma classe social e étnica, cruzando as informações contidas nos diversos conjuntos documentais, com o intuito de mapear as relações sociais construídas com as instituições e o espaço vigente entre os anos 1846 a 1871.

Os principais locais de pesquisa no Brasil são: Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul (AHRS), Arquivo Público do Rio Grande do Sul (APERS), Memorial do Judiciário, Museu Histórico Visconde de São Leopoldo (MHVSL). Na Alemanha, pesquisaremos no Ibero-Amerikanisches Institut, Lateinamerika-Institut, Staatsbibliothek zu Berlin, Geheimes Staatsarchiv, entre outros.

No Brasil, sob a orientação do Prof. Dr. René E. Gertz e, em Berlim, sob co-orientação da Profa. Dra. Débora Gerstenberger.