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Mulheres no ensino, na pesquisa e na administração

Desde mais de quatro décadas, as integrantes do Instituto realizam estudos sobre a mulher e o gênero, levando em consideração sempre questões transregionais.

Desde mais de quatro décadas, as integrantes do Instituto realizam estudos sobre a mulher e o gênero, levando em consideração sempre questões transregionais.
Crédito: Plakat von Renate Rott zum Thema „Frauenforschung am Lateinamerika-Institut“ im Rahmen der Forschungsgruppe „Frauen in der Dritten Welt“ der Freien Universität Berlin im Besitz des Lateinamerika-Instituts.

As condições de vida das mulheres na América Latina são um tema central na pesquisa e no ensino, o qual também foram publicados materiais próprios.

As condições de vida das mulheres na América Latina são um tema central na pesquisa e no ensino, o qual também foram publicados materiais próprios.
Crédito: Freie Universität Berlin/ Lateinamerika-Institut, Beiträge zur Situation der Frauen in Lateinamerika, Berlin 1981 [Publikation aus der Bibliothek IAI SPK].

O equilíbrio de gênero das pessoas que trabalham no Instituto de Estudos Latino-Americanos, assim como as que lidam com abordagens acadêmicas das relações de gênero, sofreram uma profunda mudança nos últimos 50 anos. Na década de 1960, com a exceção de uma representante do Departamento de Ciências do Senado de Berlim, apenas homens estavam envolvidos nas discussões sobre a fundação de um centro latino-americano em Berlim. Não é de surpreender, portanto, que em 1962 nas discussões sobre a adoção de uma figura central, se sugeriu a criação do cargo de diretor administrativo “que afinal deve ser um homem”.37

Após a fundação do Instituto de Estudos Latino-Americanos, um pequeno grupo de professores determinou o destino do Instituto e dos debates em seu Conselho. Pouco se sabe sobre o papel das duas professoras que trabalharam no Instituto, assim como de algumas secretárias. No decorrer da década de 1970, outras mulheres começaram a trabalhar no Instituto. Em 1977, quatro dos 14 cargos de assistentes e de docentes eram ocupados por mulheres. Em 1980, a nomeação de uma especialista em estudos de gênero para uma cátedra em sociologia anunciou uma nova fase. Nas décadas seguintes, o número de funcionárias aumentou de forma constante em todas as áreas. Em conjunto com uma engajada implementação de promoção das mulheres, sua proporção tanto no grupo de professores em tempo integral quanto entre os estudantes de bacharelado e de mestrado está entre 70 e 80 por cento há vários anos.

O papel das mulheres na América Latina e a importância das relações de gênero têm sido foco de muitas pessoas que trabalham no Instituto de Estudos Latino-Americanos há cerca de 40 anos. Na década de 1980, a atenção se concentrou principalmente na questão do “subdesenvolvimento”, dos direitos humanos e do acesso aos recursos. Desde então, o interesse pela pesquisa e pelos estudos de gênero têm se intensificado e se estendido. Desde 2005, xs mestrandxs também podem se especializar em uma área especifica que trata das relações de gênero, modos de vida e transformações e, ao mesmo tempo, aprender sobre os processos históricos e atuais, representações e interconexões desde diferentes perspectivas disciplinares.

 

37 Nachlass Hirsch-Weber, Sondersammlungen, IAI SPK, N-0086 b 15, Dok. 10, Hirsch-Weber an Bock (13.6.1962).

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