Portugiesisch

Lesung auf Deutsch und Portugiesisch, Gespräch auf Englisch/Portugiesisch

“I don’t have a hold over the real. But what’s incredible is that things happen and, surprisingly, everything converges toward the novel, as if the real were conspiring with me.“ So antwortet Bernardo Carvalho im Jahr 2008 in einem Interview der Zeitschrift Bomb auf die Frage, wie sich der Schreibprozess seiner Romane gestaltet.

Bernardo Carvalho wurde 1960 in Rio de Janeiro geboren. Er ist Schriftsteller, Journalist, Dramaturg und Übersetzer. Carvalho hat einen Erzählband (Aberração, 1993), drei Theaterstücke und elf Romane veröffentlicht, darunter Neun Nächte (Prêmio Machado de Assis, Prêmio Portugal Telecom), Reprodução (Prêmio Jabuti) und Simpatia pelo Demônio (2016). Seine Werke, in Brasilien erschienen bei Companhia das Letras, wurden in mehr als zehn Sprachen übersetzt. Im Jahr 2011/12 erhielt er ein Künstlerstipendium des DAAD und verbrachte ein Jahr in Berlin. Derzeit ist er Samuel-Fischer-Gastprofessor am Peter-Szondi-Institut für Allgemeine und Vergleichende Literatur der Freien Universität Berlin und schreibt Kolumnen für die Folha de São Paulo, für die er bereits als Auslandskorrespondent in Paris und New York war.

Die Publikation von Bernardo Carvalhos Berliner Tagebuch als alba.edition entstand im Forschungsprojekt Writing Berlin des an der Freien Universität Berlin angesiedelten Exzellenzclusters Temporal Communities: Doing Literature in a Global Perspective. Das Berliner Tagebuch offenbart uns die Bloßlegung des reinen Schreibprozesses eines erfahrenen Autors. Wir lesen Teile seines Experiments, alltägliche Eindrücke in Berlin als Momentaufnahmen zu verfassen, ohne künstlerische Verfremdungen und literarische Phrasen. Dennoch beschleicht einen nicht selten das Gefühl, etwas Bedrohliches lauere hinter dem Text. Carvalho setzt sich in diesem Tagebuch mehr denn je erfahrungsträchtigen Situationen aus – sei es an vertrauten Orten wie seiner eigenen Wohnung, sei es an auffälligen Orten wie der Sauna oder einer Plüschbar.

A conspiração do real: um diário de Berlim

Lançamento de livro, leitura e conversa com Bernardo Carvalho juntamente com a Prof. Dra. Susanne Klengel e Douglas Pompeu. Leitura em alemão e português, conversa em inglês

"I don't have a hold over the real. But what’s incredible is that things happen and, surprisingly, everything converges toward the novel, as if the real were conspiring with me" assim responde Bernardo Carvalho à pergunta sobre o processo de escrita de seus romances em uma entrevista à revista Bomb em 2008.

Bernardo Carvalho nasceu em 1960, no Rio de Janeiro. É escritor, jornalista, dramaturgo e tradutor. É autor de um livro de contos (Aberração, 1993), de três peças de teatro e de onze romances, entre eles, Nove Noites (Prêmio Machado de Assis, Prêmio Portugal Telecom), Reprodução (Prêmio Jabuti) e Simpatia pelo Demônio, de 2016. Publicados no Brasil pela Companhia das Letras, seus livros estão traduzidos em mais de dez idiomas. Em 2011/12, foi bolsista do Programa de Artistas Residentes em Berlim, do DAAD. Atualmente dá aulas de literatura, como professor convidado, na cátedra Samuel Fischer, do departamento de Literatura Comparada da Freie Universität Berlim, e faz parte do quadro de colunistas da “Folha de S. Paulo”, jornal para o qual também trabalhou como correspondente, em Paris e Nova York.

Diário de Berlim é a primeira publicação da alba.edition e foi realizada no âmbito do projeto de pesquisa Writing Berlin of the Cluster of Excellence Temporal Communities: Doing Literature in a Global Perspective, que tem sede na Freie Universität Berlin. O Diário de Bernardo Carvalho revela o processo de escrita de um autor experiente. Em suas breves entradas, lemos partes da suas experiência e reflexões através de impressões cotidianas na cidade. Uma escrita sem maneirismos literários, no entanto, capaz de provocar no leitor a sensação de que algo ameaçador se aninha por detrás do texto. Neste diário, Carvalho expõe-se mais do que nunca a situações ricas em experiência, seja em lugares familiares como o seu próprio apartamento em Berlim, seja em lugares suscetíveis como uma sauna ou o bar de pelúcia.